A
disseminação da teologia Rhema na igreja evangélica da metade século passado
até os dias atuais, desencadeou nada mais do que a criação de uma nova
característica à Deus: a de Gênio da lâmpada mágica. Um ser místico, a dispor
da vontade do homem, a realizar TUDO o que o homem determinar. Posto que, o
Criador passa a não ser mais Senhor, mas servo de suas criaturas. O cumulo da
falta de razão e do bom senso.
Pra quem não sabe a teologia Rhema ou também
denominada como “teologia da prosperidade” ou ainda “confissão positiva“,
doutrina base das igrejas neopentecostais, ensina que o crente tem o direito de
reivindicar (determinar, exigir) de Deus as bênçãos e milagres desejados, o que
seriam os benefícios da salvação. Coisa tal que nega totalmente o ensinamento
da Graça do Evangelho de Cristo.
Mas como filhos de Deus, algo nos impede de
pedir algo ao nosso Pai? Certamente não. Pois existe uma larga diferença entre
pedir e exigir. Antes, se exige de quem é subordinado e não de quem está acima.
Tudo o que recebemos de Deus, é por intermédio da graça em Cristo Jesus.
Conforme Ele próprio ensinou: “Se pedirdes alguma coisa em
meu nome, eu o farei.” João 14.13,14 e 16.23
Isto, não é por merecimento, antes como a
própria palavra diz, pela graça — favor não merecido de Deus. E não existe
formula mágica, nem tão pouco precisa “esfregar a lâmpada”. Depende da fé de
cada um, como bem da vontade de Deus.
Contudo, se as coisas continuarem como tem
andado, não me duvido, que mais um pouco o livro “As Mil e Uma Noites” vai
passar a ser incluído também na Bíblia…
“Pedis,
e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”.
— Tiago 4.3
POR: Giovani Mariani
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