Deveria os cristãos
jejuar?
O QUE A BÍBLIA DIZ?
Jejuar significa
abster-se de alimento por certo período de tempo.
No Velho Testamento,
o jejum está geralmente associado com três coisas:
1 1- Tristeza
(Juízes 20:26; 1 Samuel 31:13; 2 Samuel 1:12; 1 Reis 21:27; Ester 4:3; Salmo
35:13; Daniel 6:18);
2-
confissão
de pecados (2 Samuel 12; 1 Samuel 7:6; Jonas 3:5; Neemias 9:1);
3-
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o Senhor (2 Crônicas 20:3; Esdras 8:21, 23; Ester 4:16; Joel 1:14; 2:15; Neemias
1:4; Daniel 9:3).
Muitas vezes estes elementos
de aflição, confissão e oração foram juntados em períodos de jejum.
Um dia regular de
jejum foi observado pelos judeus todos os anos: o dia da expiação (Levítico
16:31; veja Atos 27:9). O dia da expiação era naturalmente associado com
aflição, confissão e oração, quando o povo se recordava dos pecados que havia
cometido durante o ano e oferecia sacrifícios pela sua purificação.
Nos dias do Novo
Testamento, os fariseus tinham transformado o jejum em um ritual e um
espetáculo. Jesus ensinava que o jejum é para ser feito em particular e não
para impressionar os outros (Mateus 6:16-18). Ele também ensinava que o jejum é
para ser feito em ocasiões apropriadas, isto é, em tempos de aflições (Lucas
5:33-39).
O jejum não é um ritual
mecânico, para ser praticado simplesmente com o propósito de jejuar. Mas quando
a tristeza, a culpa ou a necessidade por uma comunicação mais íntima com o
Senhor pede isso, então o jejum pode ser praticado.
Ainda que o Novo
Testamento nunca ordene o jejum, ele mostra que os cristãos primitivos
ocasionalmente jejuavam, quando as circunstâncias eram propícias.
Por exemplo, em Atos
13:2-3, a igreja jejuou quando enviou dois dos seus professores numa longa
viagem de pregação. Em Atos 14:23, as igrejas jejuaram quando indicaram
presbíteros. Jejuar nunca deveria ser pensado como um meio de manipular o favor
de Deus ou como um modo de fazer com que Deus ficasse mais atento às nossas
orações. Antes, jejuar pode ser um meio de nos aproximarmos do Senhor, orando e
meditando no Senhor, sem interrupção para tomar uma refeição.
E o jejum é, frequentemente,
o acompanhamento natural da aflição e da triste confissão de pecado.
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